Gravando à noite, sob esse magnífico luar, vivenciei

no Haras Lagoinha, uma experiência transcendental.

A intensidade da luz lunar banhava cada canto desse lugar, que por 40 anos foi meticulosamente projetado

e cuidado por mim, mas nesta noite em especial revelou aspectos antes não notados. As estradas, baias e todo

o complexo da estrutura ganhavam uma nova dimensão sob essa luminosidade, como se a própria divindade tocasse a terra, transformando o de costume em extraordinário. A beleza da noite era amplificada, trazendo à tona cores, brilhos e profundidades que permaneciam ocultas sob a luz do sol.

​

Esse fenômeno noturno não trazia apenas uma nova percepção visual, mas também despertava um novo olhar sobre a vida e a obra realizada no Haras.

A simplicidade e formosura desse momento pareciam ser um presente divino, uma forma de ver e apreciar a vida sob uma nova perspectiva. O luar não modificava apenas a paisagem, mas também influenciava a maneira como me sentia e percebia o ambiente:

os cheiros da noite se tornavam mais intensos, e a sensação de estar vivendo um momento único e mágico era inegável.

​

Essa experiência sob a Lua Cheia talvez seja um convite para uma reflexão mais profunda sobre Gratidão e Reconhecimento.

A luz extraordinária que transformava o Haras Lagoinha era também um símbolo das conquistas alcançadas com esforço e com a bênção do Criador.

 

A beleza capturada naquela noite especial poderia ser vista como uma metáfora da jornada pessoal: um lembrete de que, apesar da rotina e da familiaridade, há sempre uma nova maneira de admirar a vida e as bênçãos que ela traz, especialmente quando vistas sob uma luz diferente, repleta de agradecimento e encantamento.